Apenas Para Pessoas Inteligentes...



Olá pessoa [!] Seja vem-vinda mais uma vez ao mural deste humilde blog que sempre visa interagir com algum conteúdo, despretensiosamente, é claro. Sem mais delongas, estou aqui para tratar de algo importante: inspiração e influência.

Muito se discute sobre isso em relação a outras áreas da vida, porém tudo muda quando colocamos a palavra "arte" na mistura. Eu acho que, de certa maneira, ainda há uma barreira moral em relação às artes em geral, onde a sociedade usa como pretexto a fórmula (arte = lazer) e nada além disso. Arte é lazer? Claro, mas não apenas isso. Todos os tipos de arte são capazes de mudar o mundo e o fazem diariamente regendo as pessoas de maneira que as mesmas não percebem. A arte influência e isso é fato! Só que existem dois tipos específicos de arte que conseguem exercer uma inspiração e passar uma mensagem mais facilmente e diretamente às pessoas: estas são a música e a pintura/fotografia.

Creio que a música seja o tipo de arte mais difundido no globo terrestre, e é justamente por isso que vamos tratar dela. Você, sim, você já percebeu quais músicas você gosta de ouvir quando está triste, feliz ou irritado? Você pode até lembrar das músicas, mas acho que nunca parou para pensar que a esmagadora maioria das músicas que você ouve quando está triste você não ouve quando está feliz, e vice-versa. Cientistas americanos (sempre eles) realizaram uma pesquisa justamente onde o foco era a música e como ela influência em nossa vida, e o resultado os deixou de, vamos dizer, queixo caído.

Foi constatado que o nosso cérebro associa certas melodias com memórias felizes e outras com memórias tristes; outras somente e simplesmente alteram a dosagem de hormônios no sangue de uma pessoa (para não dizer que desregulam a porra toda). É importante ressaltar a subjetividade: o que deixa uma pessoa feliz não necessariamente deixa outra feliz e pode até mesmo produzir efeito contrário. Independentemente disso, música nos faz chorar, rir, nos deixa feliz, triste, nervoso, calmo, etc; mas não apenas isso! Foi constatado também que, a longo prazo, a música interfere em nossas maneiras de pensar, agir, relacionar padrões (eu ri quando li essa do relacionar padrões) e, por último mas não mais importante, ela interfere em nosso estado psicológico permanente.

O teórico contemporâneo Mokiti Okada (1882-1955), por exemplo, defendia que "o espírito dos artistas deve ser puro, pois cada obra dos mesmos contém uma fração desta pureza, e como a arte chega a todos os povos e a todos os cantos com extrema facilidade, esta pode transmitir a pureza do espírito do artista ao espirito de qualquer pessoa, moldando-o à sua nobreza. Portanto, a arte é a forma mais fácil de mudar o mundo que, consequentemente, está nas mãos dos artistas; que devem ser responsabilizados pelo que criam e difundem, tanto na música quanto na pintura e na escultura."

Ai você pensa e pensa de novo e chega na conclusão: PUTZ, FAZ SENTIDO! E olha que ele concluiu isso no final da década de 40, quando a guerra tava "comendo solta", sendo que apenas hoje em dia estamos começando a ver as coisas por esse lado e nem damos muita importância.

Vamos relacionar isso aos fatos então... Há alguns anos atrás uma garota, adolescente, suicidou-se após ouvir o CD do My Chemical Romance. Foi apenas por causa do My Chemical Romance? Não, claro que não... Mas isso influenciou a favor da decisão do suicídio? Sim, óbvio que sim! Não estou falando mal da banda, eu gosto dela, mas estou usando como exemplo. Vamos a algo mais "brasileiro". Você leitor acha que uma criança que nasceu ouvindo funk, cresceu ouvindo funk, tem vinte anos de idade e só ouve funk vai fazer uma reflexão sobre a melodia e a harmonia da música e vai tentar se perder na subjetividade de sua letra? É mais fácil ela te perguntar: "o que é melodia?"

Não estou afirmando também que quem ouve death metal vai sair matando todo mundo na rua e vai semear o ódio, mas a probabilidade dessa pessoa fazer isso é maior, oras, isso é lógico. Assim como é lógico que uma pessoa que ouve rock dos anos 90 provavelmente vai filosofar mais sobre a existência do que quem ouve música sertaneja. Tudo se resume a probabilidades e circunstâncias... Talvez se a garota tivesse ouvido o "White Album" dos Beatles ao invés do "Three Cheers For Sweet Revenge" (nem sei se foi esse o álbum que ela ouviu) do My Chemical Romance, tenho certeza que a probabilidade de suicídio iria cair.

Com tantos "Micheis Telós" e "Mrs Catras" surgindo na música sertaneja, no samba, no rock, no funk, no forró, no brega, no pop, no diabo que o carregue, eu lhe pergunto... Onde vai parar o estado psicológico permanente das pessoas que consomem apenas esse tipo de música? Que tipos de relações de padrões essas pessoas fazem no dia-a-dia? Acho que o dito popular deveria mudar de "cuidado que o que dizes" para "cuidado com o que dizes e ouves."

Isso é tudo. Deixo vossas mercês livres para exercitar uma das mais belas artes internas do ser humano: a reflexão.


That's all folks.

1 comentários:

farynyablon disse...

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