Os 50 Melhores Álbuns de Rock da História

Olá meu caro leitor, como vai vós? Espero que bem. Em todo esse tempo estudando e pesquisando sobre música eu notei que o que mais existem na internet são listas sobre quem foram "os melhores", "os fodões" e etc... Acho que a gente tem essa necessidade, como ser humano, de colocar "o melhor" em cima de um pódio e dar-lhe a medalha de ouro. Tantos esportes, tantas competições toscas que acontecem ao redor do mundo lê-se Japão, mas chegamos a um empasse: na música, classificar "o melhor" é, sumariamente, impossível.  
A música ela é extremamente subjetiva, ou seja, depende do gosto das pessoas para fazer sucesso ou não, tendo ela qualidade ou não. Exemplificando: uma música de baixa qualidade pode fazer sucesso justamente por ser popular, enquanto outra toda trabalhada no instrumental pode não agradar os ouvidos de uma determinada população. A música é muito separada por classes sociais, contudo esta separação está cada vez menor e as coisas estão se agrupando loucamente.

O que eu não entendo é como o "Rock and Roll Hall of Fame" me faz uma lista com 200 álbuns definitivos do ROCK e coloca Michael Jackson, Madonna e Outkast na lista, entre outros. Eles poderiam ter criado o "Pop Hall Of Fame" ou, ainda melhor, o "Popular & Commercial Centre Of Music Statistics Of Fame" e, assim, jogar músicas populares de todos os estilos nessa lista e fazer uma suruba nada a ver. Indignado com essa lista e outras que deviam tratar apenas de bandas e artistas de ROCK mas não o fazem, resolvi postar aqui a minha própria lista dos 50 Melhores Álbuns de Rock & Roll da História desse Universo. Que fique claro que muitos desses álbuns eu simplesmente NÃO GOSTO, entretanto, tive que ouvi-los para designar minha opinião que, tentei ao máximo, tornar imparcial, separando o que eu gosto do que é bom e realmente mudou a história do rock durante esses últimos sessenta anos. Aqui vai a lista, hatters gonna hate:

1 - Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band - The Beatles.
2 - Back In Black - AC/DC.
3 - Nevermind - Nirvana.
4 - Led Zeppelin IV - Led Zeppelin. (Ouvi em vinil, muito foda!)
5 - Exile On Mains St. - The Rolling Stones.
6 - Ten - Pearl Jam.
7 - Highway 61 Revisited - Bob Dylan.
8 - Born To Run - Bruce Springsteen.
9 - Hotel California - Eagles.
10 - (What's The Story) Morning Glory? - Oasis.
11 - Dark Side Of The Moon - Pink Floyd.
12 - The Joshua Tree - U2.
13 - Nevermind The Bollocks... Here's The Sex Pistols - Sex Pistols.
14 - Abbey Road - The Beatles.
15 - The Doors - The Doors.
16 - Let It Bleed - The Rolling Stones.
17 - A Night At The Opera - Queen.
18 - Led Zeppelin II - Led Zeppelin.
19 - Revolver - The Beatles.
20 - American Idiot - Green Day.
21 - Are You Experienced - Jimi Hendrix.
22 - Appetite For Destruction - Guns N' Roses.
23 - Who's Next - The Who.
24 - Elvis At Sun - Elvis Presley.
25 - Born In The USA - Bruce Springsteen.
26 - Paranoid - Black Sabbath.
27 - Highway To Hell - AC/DC.
28 - Sleeping With Ghosts - Placebo.
29 - Hysteria - Def Leppard.
30 - London Calling - The Clash.
31 - Master Of Puppets - Metallica.
32 - The Wall - Pink Floyd.
33 - The Rise and Fall Of Ziggy Stardust and The Spiders From Mars - David Bowie.
34 - Sticky Fingers - The Rolling Stones.
35 - Houses Of The Holy - Led Zeppelin.
36 - White Album - The Beatles.
37 - Core - Stone Temple Pilots.
38 - Perfect Strangers - Deep Purple. (Mítico, outro escutado em vinil...)
39 - Pronounced Leh-Nerd Skin-Nerd - Lynyrd Skynyrd.
40 - Californication - Red Hot Chili Peppers.
41 - Meteora - Linkin Park.
42 - Dookie - Green Day.
43 - Band On The Run - Wings. (Vinil again)
44 - Chronicle Vol. 1 - Creedence Clearwater Revival.
45 - Favourite Worst Nightmare - Arctic Monkeys.
46 - Toys In The Attic - Aerosmith.
47 - Noel Gallagher's High Flying Birds - Noel Gallagher's High Flying Birds.
48 - The Masterplan - Oasis.
49 - Toxicity - System Of A Down.
50 - Van Halen - Van Halen.


Antes de mais nada, preciso fazer algumas retificações a respeito dos critérios usados nesta lista. Não considerei sucesso de vendas como critério para definir qual álbum é melhor que qual, e sim sua organização harmônica, aceitação midiática e popular, ideologia e sonoridade. Você vai encontrar nesta lista álbuns que nunca figurarão em nenhuma lista dos melhores pelo mundo afora, contudo apenas porquê a grande maioria destas listas utiliza-se da seguinte equação para conceber as posições: quanto mais vendeu = melhor é. ISSO NÃO É VERDADE!
 

A verdade mesmo é que cada um tem o direito de puxar o saco do artista que mais gosta e de gostar do que quiser, afinal de contas, todos somos diferentes e, consequentemente, gostamos de coisas diferentes. Mas uma coisa esses àlbuns ai fizeram, ou pelo menos a maioria deles: eles são harmônicos, ideológicos e profundos em sentimento, seja o sentimento de "botar pra fudê", de "amor correspondido ou não correspondido" ou o de "preciso de ritalina se não atirarei em mim mesmo amanhã". Música é melodia, harmonia e, principalmente, sentimento. 
 
Se você não concorda, faça sua própria lista e não me encha o saco. E agora irei comer pizza... Até mais, pessoas.

Patriotismo - Onde está ele?

Olá novamente. Estou aqui agora para dar a minha singela opinião sobre algo muito importante: o patriotismo. Antes de tudo, vamos definir o sentido deste substantivo para as pessoas que estão ou são desprovidas de um Aurélio ou de um Houasis. Patriotismo é, basicamente, o amor e respeito que se tem pela pátria natal (Estado ou país de que é originário). Esclarecido isso, começarei este post com uma exclamação: falta patriotismo ao povo brasileiro!  
O patriota ama sua pátria e, além disso, ele luta pelos direitos básicos das pessoas que residem em seu país. Ele exalta as qualidades de sua pátria e tenta achar um jeito de corrigir as imperfeições. O patriota vibra, grita, implica e incomoda. Infelizmente não é isto que vemos no nosso singelo Brasil. As pessoas são muito cômodas, contentando-se com um dos menores salários mínimos do planeta. Ninguém quer protestar, já que "não vai dar em nada", sendo que nos anos 80 o povo foi às ruas pelas eleições diretas e depois tirou o presidente do poder. Mas nos fizeram esquecer disso, ninguém mais parece lembrar do poder que o povo tem.  
Existe uma juventude rebelde por ai, eu sei, e existem protestos e reivindicações justas rolando a mil pelo vasto território nacional. Porém comparemos estes movimentos com o movimento gringo "ocupe Wall Street". Os nossos protestos duram 1 dia e reúnem no máximo e bem por cima umas 5 mil pessoas. Lá eles ficam por vários dias e conseguem fazer, desse modo, muito mais barulho com menos gente. E afinal, o que nós estamos esperando para nos rebelarmos contra esse governo que entra ano sai ano, nos mostra cada vez mais escândalos de corrupção? A resposta é simples.  
Não sei se demorará ou não, entretanto, quando a corrupção prejudicar o Brasil da forma mais simples e catastrófica possível, ai sim o povo vai acordar. Não ligamos para salários mínimos bem mínimos, transporte urbano limitado, saúde às traças ou educação alienada... Mas se mecharem no nosso dinheiro e tirarem o que a gente tem como o Collor fez, ai o bicho pega. A parte ruim disso é que o governo já sabe, pois isso está nas regras do manual de como ser um parlamentar brasileiro. 
Se nós fôssemos mais patriotas e soubéssemos pelo menos cantar o sagrado hino inteiro, talvez nos déssemos consciência de como estão explorando o Brasil, o nosso Brasil. Talvez ai fôssemos às ruas e derrubássemos os malditos senadores, deputados, prefeitos e vereadores corruptos que só pensam em aumentar seus próprios salários e períodos de férias... Talvez ai começássemos a revolução tão aclamada e esperada por essa nova geração de patriotas que, infelizmente, ainda depende da antiga para sobreviver. Porém, mais cedo ou mais tarde, isso vai mudar; contudo, temos que começar a lutar desde já, porque a mudança já começou.  
Tornar-se patriota é tornar seus filhos patriotas, e dessa maneira tornar um povo que exalta os "States" e a "Zoropa" mais local, mais brasileiro, em todos os seus sons, gêneros, números e miscelâneas... Porque o Brasil é um mundo à parte do mundo, aqui tem tudo que tem lá fora, e mais. E vocês que não sabem cantar o hino direito e/ou inteiro ou não sabem o significado de palavras como "flâmula, lábaro e fulguras", que vergonha hein, vão aprender!  
Para terminar... Eu não gosto de quem não gosta do Brasil.

E ponto final.

Como Pegar Mulher - Introdução Para Losers...





Wassup guys, espero que estejam bem de saúde por estarem acessando este blog. Não sei o motivo de escrever aqui, mas escrevo, e isso é um tanto confuso até para mim mesmo. Ultimamente venho auxiliando várias pessoas no âmbito afetivo de suas vidas e, pra falar a verdade, isso me assusta. Que necessidade é essa que o ser humano tem de estar com outro ser humano? Tem casos que chega a ser quase uma obsessão. Por isso, vou mandar aqui umas dicas para os "mano" de plantão pegarem algumas "mina" na balada, colégio ou afins, porque pelo que eu estou vendo, está complicado, muito complicado... 
Já quero frisar desde já que eu não sou um pegador, nunca fui, mas já tive minhas experiências e, apenas com dezenove anos e com os problemas que eu tenho na minha vida, posso me considerar um vencedor. Se funciona comigo, pode funcionar com você, e viva o senso comum! Contudo, para não nos atermos apenas ao dito senso comum, vamos usar algumas táticas do behaviorismo (não sabe o que é? Google responde...) para dar um certo teor cientifico às informações. Você passa dez horas diárias no computador e se masturba pelo menos três vezes ao dia? Você joga mais de um MMORPG com frequência? Você realmente pensa que vagina é uma cor de esmalte? Este post é para você, homem; entretanto, vocês mulheres, se quiserem ler e rir, fiquem à vontade.  
O primeiro passo para sair de uma vida afetiva escrota é ter um objetivo em mente, e neste caso vamos usar uma mulher (conhecida ou não) como objetivo. Estabeleça o tipo de mulher que você quer pegar, pois isso vai determinar o local que terá que frequentar. Se você gosta de rock, não vai encontrar mulheres que gostam de rock no baile funk. Use a cabeça de cima e pense em determinadas características gerais para definir que tipo de mulher te atrai, não o tipo de corpo dela, mas sim personalidade. Uma dica é escolher lugares que você frequenta(ria), pois são nestes lugares que as pessoas tem a maior probabilidade de possuírem mais gostos em comum com você, e isso facilita. Como exemplo, vamos imaginar que o objetivo é pegar uma mulher que seja tímida, inteligente e que goste de coisas nerds tipo assistir toda a saga de LOTR num sabadão de sol. Onde podemos encontrar uma assim? Na balada? Não... Na igreja? Não... No cursinho? Sim! No colégio? Sim! No Anime Friends? Com certeza!!!  
Escolhido o lugar onde se realizará a busca pelo amor, você, caro leitor, deve se preparar. O melhor ambiente pra pegar mulher é no colégio/cursinho/faculdade se você quiser um relacionamento sério, ou na micareta e nas matinês para os underages (se você quiser pegar umas e ir embora like a boss). Se você for no Carnafacul então, nem precisa falar nada, é só sair pegando. Enfim, vamos ao que importa.  
É muito importante ir arrumado de acordo com o local onde você vai e de acordo com o seu estilo, ou seja, aquilo que você pode ou não vestir e gosta ou não de vestir. Mas ai já me perguntaram: "mas eu não tenho estilo, e dai?" - Calma... Não ter estilo também é um estilo! Resolvida essa questão, escolha sua melhor roupa, passe pouco perfume (nem muito nem pouquíssimo, apenas pouco) e faça a barba pelo menos dois dias antes da hora da verdade. Mulheres do meu Brasil, isso varia de acordo com o gosto, mas não tem como negar que um homem com a barba bem feita ou aquela barba de "dois dias" a fazer é mais atraente do que um barbudo, não é? Depois disso, vá para a parte mais importante, a hora da verdade.
Se for na balada ou naquela micareta louca, vá com pelo menos mais um amigo. Ele vai ser o seu backup e você será o dele. Não beba, no máximo um drink pra ficar esperto, pois você mesmo sabe que não aguentaria dois. Ao avistar uma fêmea que te atraia fisicamente, afinal, o físico é a primeira coisa que se nota, mire ela de longe e perceba se ela está acompanhada ou não. NÃO CHEGUE NA MULHER QUE ESTÁ ACOMPANHADA PELO NEGÃO SARADO OU PELO CARA TATUADO DE ÓCULOS ESCUROS, NÃO DÁ CERTO! Após ver que a "mina" está com suas amigas, tome coragem e vá até ela. Na balada, luzes piscando, gente dançando freneticamente com um doce na boca, e sabe o que você vai fazer? Se estiver bem seguro de si, peça licença para ela e suas amigas e sussurre no ouvido dela que a achou linda e quer um beijo. Simples assim. Mas fale como um homem das cavernas falaria: "te achei linda, me dá um beijo?" - as mais fáceis sempre vão aceitar. Esse instinto de ser dominada está presente, quer queira quer não, na maioria das fantasias (muitas vezes reprimidas) femininas. Por isso, seja parrudo e grosso com a voz, seja extremamente direto e não fale igual ao Justin Bieber falaria com alternâncias de tom de voz. Atitude conta muito em todas as situações! Se você não tem coragem de fazer isso mas tem coragem de gastar seu dinheiro comprando premium account do Tibia, tenho notícias desesperadoras para você; incluindo a que tu precisa realmente visitar um psicólogo.  
Se a pegada for no colégio ou ambiente educacional, o esquema muda. Você tem mais tempo para escolher a pessoa certa e estudá-la, mas não como um stalker, e sim como um admirador secreto. Tente se inserir no grupo de amigos e colegas próximos dela, com o objetivo de conversar, simplesmente. A próxima etapa é lançar alguns olhares de longe, mas não tão longe. Apenas olhe, não diga nada, nem de lado (ela vai pensar que é fofoca). Coloque a mão no bolso enquanto tiver lançando os olhares, e tente fazer isso no máximo duas vezes, se não ela vai pensar que você é um maníaco sexual e vai querer matá-la, então escolha bem as ocasiões. Enquanto estiverem numa conversa em grupo é uma boa oportunidade de fazer isso. Se num desses olhares ela retribuir e passar a mão no cabelo e/ou dar um sorriso de lado e olhar para baixo em seguida, é sinal verde! Se ela te encarar séria, cruzar os braços e/ou virar de lado, é sinal vermelho! Fique com ambas as mãos no bolso da blusa ou da calça, não com os braços cruzados e nem com eles atrás da cabeça. Você vai estar com as mãos no bolso, é quase automático dos homens isso enquanto estão querendo se exibir para as mulheres...  
Enquanto se dão tais passos, não deixe de adicioná-la no Facebook, mas não adicione no MSN. Só adicione no MSN se ela te passar. Outra excelente dica é não postar coisas estúpidas no Facebook, como correntes de auto-ajuda ou frases feitas, ela vai te achar um idiota; mas usar o Face para bater um papo com ela de vez em quando é positivo, desde que haja assunto - quando este acabar, diga que vai tomar banho ou sei lá, fazer qualquer outra coisa, pois isso dá ideia de alguém que realmente tem vida social, mesmo que não tenha. Se as conversas fluírem, fica mais fácil e você vai conhecendo ela pelo Facebook, ai então se certificará que ela é mesmo a pessoa certa, ou não.  
No dia certo, naquele que você prometeu a seus amigos igualmente nerds que chegaria nela, não hesite, chegue. Treine a fala no espelho em casa se for preciso, mas o improviso é melhor. Não queira enfeitar com poesia, letra de música, isso é estúpido. Simplesmente peça para falar com a garota e, por mais que doa, olhe nos olhos dela e diga que a acha linda como se estivesse dizendo isso para uma paisagem inesquecível que você já viu, aquela que te deixa com aquela cara de bobo, de não saber o que fazer, mas diga sem gaguejar. E depois diga que gosta dela, de verdade, e continue olhando nos olhos dela... Se ela retribuir o olhar e a pupila dilatar, sinal verde! Se ela abaixar a cabeça, sinal amarelo! Se ela virar a cabeça de lado ou correr, sinal vermelho! Se ela sorrir, é bom, é quase sempre bom. Depois de dizer que acha ela linda e que gosta realmente dela, diga como se estivesse dizendo a um copo de Nescau: "quer ficar comigo?" - ou coisa semelhante. Ai entramos na fase crítica. Se ela disser sim, não hesite pelo amor de Tupã e faça o que tem que ser feito! Se ela demorar a responder, calma, é bom sinal; ela está avaliando se a relação será boa ou ruim socialmente, fisicamente, psicologicamente e em todos os "entes" que você possa e não possa imaginar. Se ela suspirar, é geralmente algo ruim; geralmente porque não é regra, ok? Se ela deixar para responder depois, é bom. Se ela te disser que não rola, que ela tem namorado, que ela não quer isso agora, que você é fofo mas ela não está em um dia bom, etc; abaixe a cabeça como um derrotado e não seja como eu era, aquele cara que insistia. Insistir após um não é ruim, então abaixe a cabeça e simplesmente ande, ande para o norte... Se tu tiver sorte ela voltará atrás, e já vi disso acontecer mais de uma vez. 

O que as mulheres gostam num homem? Isso é extremamente subjetivo, mas tem coisas que a grande maioria (para não dizer quase todas exceto as homossexuais) gosta:
- Mulher gosta de homem de atitude, que diga o que tem que dizer e não fique fazendo cena...
- Mulher gosta de homem seguro, que possa ser um porto seguro para ela depositar sua confiança... 
- Mulher gosta de homem sincero, que não minta sobre alguma coisa apenas para conquistá-la e depois desminta de forma constrangedora... 
- Mulher gosta de homem carinhoso, que abrace ela quando ela precisa de um abraço... 
- Mulher gosta de homem atencioso, que ouça o que ela diz e diga algo coerente, mesmo que não esteja prestando atenção... 
- Mulher gosta de homem compreensivo, que entenda que mulher é complicada e se aproxime quando ela precisa e se afaste quando ela não quer nada com nada... 
- E por fim, mulher gosta de homem independente, que não seja tão apegado e nem tão desapegado a ela, para ela não sentir repulsa e nem sentir falta de sua presença. 

Se este post valeu de algo para você e realmente conseguiu pegar aquela guria que tu tanto queria, use estas dicas acima para assegurar, se for de seu interesse, um relacionamento sério. As outras milhões de características são subjetivas: como beleza, estilo, tamanho da jeba (ora, muitas mulheres ligam sim para isso), etc; e por isso é importante realizar uma triagem antes de investir numa chegada e posteriormente num relacionamento sério com alguém. É importante ressaltar que se mulher gostasse só de dinheiro, não haveria superpopulação na África. O fato é que dinheiro é um dos fatores positivos, mas não o principal, porém isso é subjetivo também. Se você quer encontrar uma mulher, não será o principal; se quer encontrar uma vadia, prepare-se para comprar uma Ferrari, pois assim fica muito mais fácil.
Para finalizar: não seja escroto, seja inteligente, e use sua cabeça de cima para pensar, agir e aprender sobre tudo que puder, e não apenas para virar a noite no WoW. Quanto mais conhecimento melhor. Não se deixe intimidar pela beleza e pela ternura das mulheres, chegue naquela que você acha que é a certa e não volte atrás até ter um resultado, bom ou ruim. Se não funcionou, tente novamente e aprenda com seus erros. E isso é tudo... Nem sei porque postei isso, enfim...

A Politicagem Brasileira Para Leigos

Olá a todos que estão eventualmente lendo este blog. Há algum tempo não escrevo aqui, mas assim que me incorpora a inspiração para fazê-lo, estou aqui, pronto para falar sobre mais um assunto do qual você, leitor aleatório, provavelmente não gosta: política. É aquela coisa né, quem não gosta de política vive controlado por ela, sem ter o que reclamar sobre, e justamente por isso é importante termos a mínima noção do cenário político brasileiro atual.

Dilma é a presidente com a maior aprovação popular de todos os tempos, e isso lhe atribuiu certa independência em relação a seu padrinho, Lula, que depois do câncer revelou sua verdadeira identidade. De santo, passou a "advogado do Diabo", coisa que sabemos que Márcio Thomas Bastos sempre foi. Cada qual em um escândalo diferente e atuando de maneira diferente. Lula quer "foder a porra toda" e, literalmente, levar o caso do mensalão para o esquecimento, emoldurando-o como apenas mais um episódio triste da história da política brasileira, do qual ele não sabia de nada desde o começo. Márcio Thomas Bastos está atuando como advogado de Defesa de Carlinhos Cachoeira que, para quem não sabe, podemos dizer que conseguiu um lago de dinheiro através de uma cachoeira de fraudes, irregularidades e crimes dos mais diversos.

Não podemos julgar ninguém, mas me parece estranho a atitude de ambos, logo agora nesta curva da longa estrada da vida. Lula critica Marta Suplicy, que fora preterida no partido por não saber perder e só levar "porrada" (em um bom sentido, se é que tem um) nas eleições de São Paulo. Depois ele tira outro coelho desconhecido da cartola para disputar a prefeitura da minha amada capital. Lula, que já perdeu a "primeira afilhada" política para o sistema e ocasionalmente troca farpas internas com ela, está prestes a realizar um grande número de mágica ou, definitivamente, perder São Paulo mais uma vez para os tucanos. Se Serra ganhar novamente, me arrisco a dizer que enquanto o PT estiver no comando do governo Federal, o PSDB vai continuar com suas unhas encravadas no estado de São Paulo e na capital paulista. Inusitadamente, Lula confirmou há pouco Paulo Maluf como aliado na campanha de Haddad, o que para muitos foi uma singela surpresa, não é Luiza Erundina? Parabéns Lula, agora só falta firmar aliança com o Levi Fidelix e prometer a construção do Aerotrem! Aposto que se Quércia estivesse vivo, Lula o pagaria um café também.

Toda essa história nos mostra que até mesmo ele, o grande Lula, que foi canonizado em Brasília, é mais uma pessoa que não conseguiu segurar seus princípios até o final de sua existência mundana e se deixou corromper pelo dinheiro e pelo poder. Afinal, we're here for the cash, aren't we? Para uma pessoa que jurou libertar o Brasil da pobreza e conseguiu fazê-lo até certo ponto, ele parou, mudou, se esqueceu; mas aposto que vai lembrar daqui a pouco, quando estiver fazendo campanha para Haddad na tv e "chorar" para os nordestinos e sindicalistas que vivem em São Paulo elegerem um vermelho. "Ora pois, que importa é a vitória, o poder e o dinheiro, e já que a população é ignorante, desinteressada e cômoda, vamos sambar!" - já deve ter pensado o ex-presidente petista em alguma ocasião recente. Seus atos o denigrem, enquanto Dilma se distância e tenta fazer algo pelo país; algo que ninguém sabe o que é, mas ela tenta. Quem sabe criar um outro "bolsa bolsas" seja uma boa solução. Mas não entremos nesse assunto, o fato aqui exposto é: as pessoas mudam e seus princípios também, e perduraremos nessa toada até que a população brasileira deixe de ser conveniente e busque o que é seu de direito: seus direitos. Pois se déssemos a mesma importância para a política que damos ao futebol e à novela, o Brasil seria exemplo para o mundo, e será, mas não nos próximos vinte anos, talvez em cinquenta, mas só talvez. Mas não pensemos que todos os políticos são assim, pelo contrário, existem os que estão lá pela causa, porém estes são silenciados pela grande maioria. Falar que "todo político é corrupto" é ser cego, e ainda o pior tipo de cego.

Esse foi um resumão dos fatos, tirando os vários julgamentos de corrupção e fraudes envolvendo os políticos de todos os partidos possíveis, mas disso a gente já sabe, né? Passa todo dia na tv. E para concluir, eu acredito num futuro esplêndido para o Brasil, de verdade, mas vai demorar um pouco, pois isso só será possível após muita "purificação monetária" no congresso e uma renovação parlamentar. Sorte que a maioria dos políticos do século passado estão velhinhos e daqui a pouco estarão com Deus, se Ele quiser, claro.

E é assim que funciona a politicagem no Brasil, sempre ou quase sempre visando algo além do que se diz, fazendo jus ao nosso amado sistema capitalista. Mas de todo modo, por que será que eu estou expondo apenas as coisas ruins? Ninguém liga, vai ter Copa do Mundo aqui mesmo...

Ateísmo Vs Religião - Análise Crítica

Nunca a discussão entre os que se dizem ateus e os religiosos foi tão intensa e difundida na sociedade atual e, por conseguinte, nas redes sociais que permeiam esta bela realidade alternativa chamada internet. Como sou um fã de filosofia, história, antropologia e teologia e como estudante de psicologia, me sinto na obrigação de compartilhar minha singela visão em relação a este caso, mergulhando na reflexão que nos trará, teoricamente, uma resposta sobre quem afinal está mais certo nesta questão que, ainda nos dias de hoje, pode ser considerada como tabu. Vivemos num país católico que se diz laico, essa é a verdade que tem sido mostrada. É imprescindível deixar claro que todas as afirmações que forem feitas aqui estão fundamentadas em estudos filosóficos, antropológicos and teológicos e, portanto, não é qualquer besteira que simplesmente saiu da minha mente, assim como acontece muito com o que as pessoas postam no Facebook. Prontos para uma leitura essencialmente filosófica? Pois bem, vamos lá...


Definição de Ateísmo: ausência de crença na existência de seres sobrenaturais; posição de que não existe o ser divino.

Com base neste princípio, podemos classificar o ateu como uma pessoa que possui uma crença na descrença e, ao mesmo tempo, uma descrença na crença. Explicando melhor, mesmo a ausência de crença em um ou mais seres considerados divinos pode ser classificada como uma crença, uma crença na "não existência" e, derivando-se disso, vem a negação perante a afirmação de que existe um ser divino que seja.

O ateísmo está fortemente fundamentado na ciência empírica e na crença evolucionista do surgimento do ser humano até o mesmo tornar-se do jeito que é hoje. Porém, esbarramos no primeiro ponto crucial da análise: a ciência empírica ainda não consegue, nos dias de hoje, responder a muitas perguntas e resolver muitos problemas fenomenológicos de acordo com sua lógica. Crê-se que, com o passar dos anos, a evolução trará todas as respostas que a humanidade procura a partir de estudos da ciência empírica e provará os resultados fundamentando seus estudos através de dados positivistas, que podem ser analisados, medidos, controlados, classificados, relacionados e previstos. Mas como a ciência ainda parece estar longe de responder a certos fenômenos, a religião entra fortemente na linha de frente e propõe crenças diversas:

Definição de Religião: é um conjunto de crenças que se moldam a cultura sócio-histórica de um povo e estabelecem a relação do ser humano e do mundo humano com um ou mais seres divinos e com um ou mais mundos divinos.

A religião fundamenta suas crenças em fenômenos sobrenaturais ocorridos com determinada pessoa e/ou determinado ambiente, sendo que esses fenômenos não teriam explicações científicas racionais e empíricas o bastante para ser descartada a hipótese de que tal acontecimento fora obra de uma entidade ou de uma energia sobrenatural. De acordo com a história, surgiram diferentes correntes religiosas no mundo, cada uma contendo forte influência da região planetária em que a população dali vivia.

Não vou aprofundar muito o assunto das origens e fundamentações diversas de ambos os lados, se não isso vai virar uma tese de mestrado e creio que eu ainda não estou pronto para isso, ainda...

Análise crítica filosófica do ateísmo: o ateísmo é uma corrente formada por pessoas que dizem não acreditar em uma divindade que controla o universo e, posteriormente, não acreditam também na vida após a morte ou pós-vida, seguindo a linha de raciocínio do francês Jean Paul Sartre (1905-1980), filósofo existencialista, que afirma que a morte é o fim do ser, o fim do existir.

Os ateus afirmam que não há evidências palpáveis de que existe um ser sobrenatural sequer e negam a existência de quaisquer divindades adoradas por qualquer religião. A religião (não importa qual) prega que existe um pós-vida, baseando tal afirmação na existência do sobrenatural. Então me vem a pergunta: qual o real sentido da vida, do viver, se no final de tudo, nós, seres vivos, deixaremos de existir? Por que um ateu estuda ou trabalha, se no final das contas ele vai deixar de existir? Existem milhões de respostas para essa pergunta, e muitos respondem que vivem pela sociedade ou pelo amor aos parentes e para com a vida. Mas não faz sentido amar algo que você crê que acabará para sempre um dia, do mesmo modo que é ilógico viver pelo amor ao próximo se, segundo sua própria crença, o ateu e todo o resto da humanidade irá para o mesmo lugar depois da morte: o nada.

Voltamos à pergunta então: por que você que se considera ateu e está lendo isso; por que você estuda ou trabalha? Você poderia estar fumando um baseado, bebendo uma pinga, curtindo um sexo na rua, afinal de contas, no final "não vai dar nada mesmo", não é? Então por que você meu amigo ateu sofre estudando, se mata para tirar notas em provas... Por que você faz faculdade? No final, não vai servir pra nada mesmo, vai tudo "pro saco". Sai dessa vida ateu! Sai da faculdade e vai cheirar uma cocaína que a vida é curta meu amigo! Venda os móveis da sua casa e gaste tudo no puteiro, afinal, no final, não dá nada!!! Olha que sensacional!!! Você vive por amor a sua família? Tem uma pessoa que você gosta muito e não quer morrer ou fazer coisas erradas por causa dela e de sua aprovação? Desencana ateu! No final ela vai morrer também e vocês vão sumir da existência para sempre! Estupre, porra, não espere! Deixe seus instintos o dominarem, seja esperto, seja um serial killer! Afinal, você não acredita que essas ações vão voltar-se contra você um dia, não é? Se você for preso, grande coisa! Vão todos morrer um dia, não importa de que maneira, a existência é em vão.

Não acreditar no pós-vida torna a vida sem sentido. Viver pela sociedade, pelo bem estar e pelo futuro da humanidade? Mas que lógica tem isso? Que glória existe em nascer aleatoriamente, viver aleatoriamente e morrer aleatoriamente, e ainda por cima, no futuro ser esquecido para sempre como algo que não existe mais? Busque o prazer e busque já! Ou você não consegue? Suas emoções não o deixam sair na rua matando todos os que você vê? Seria medo? Mas medo de que? De ser julgado pelas regras sócio-culturais da humanidade é que não é, pois toda a humanidade tem destino certo: o fim. Então, medo de que? O que explica o receio, a aplicação, o trabalho, os tempos difíceis? O que explica a vida de um ser que não acredita no pós-vida? Nada explica, é ilógico, irracional, não faz sentido. Pense bem... Por que? Ai entramos numa via que nos leva a duas hipóteses:

Seria o ateu uma pessoa que não consegue, neurologicamente, acreditar no pós-vida, tal qual um sociopata não consegue, neurologicamente, sentir emoções? Ou seria o ateu uma pessoa que simplesmente não quer acreditar no pós-vida? Esse é um ponto crucial desta análise. Creio eu que nunca fora realizada uma pesquisa científica especifica para analisar se o cérebro de um ateu possui alguma diferença "analisável" do cérebro de um religioso, tal qual o cérebro de um sociopata possuir uma diferença "palpável" do cérebro de uma pessoa normal. É algo a se refletir sobre. E se existisse essa diferença e a mesma fosse provada cientificamente? O ateísmo neurológico (impossibilidade cerebral de acreditar no sobrenatural) seria classificado como patologia? Ou o resto da humanidade que sofreria uma patologia desencadeada por acreditar no sobrenatural? E, qual seria o número real de ateus que não conseguem acreditar (reais) e ateus que não querem acreditar (convenientes)?

Por falar em conveniência, vamos analisar essa relação por um aspecto mais social. Todo ser humano possui necessidades, e quem conhece Abraham Maslow (1908-1970) sabe bem disso. Segundo sua pirâmide das necessidades humanas, o ser humano possui necessidade de estima que inclui os itens "respeito dos outros" e "respeito aos outros". Na pirâmide básica não aparece uma necessidade que pode ser relacionada diretamente com a "busca por conhecimento", desse modo, a relação mais aceitável que podemos realizar é que a busca por conhecimento está na parte de realização pessoal, que é, em teoria e prática, menos importante do que a estima. Existe toda uma teoria que fundamenta tal afirmação, é só pegar um livro do Maslow e ler, ok?

Portanto, partindo de tal principio, podemos afirmar que: necessidade de ser aceito socialmente > necessidade da busca por conhecimento. Creio eu que isto nem precisa ser muito aprofundado, pois na sociedade vemos inúmeros exemplos de pessoas que não querem estudar, entender, compreender; e não buscam o conhecimento, elas simplesmente querem viver, estar, ser. É ai, meus caros leitores, que chegamos na conveniência.

Definição de conveniência: interesse¹; comodidade ²; proveito; decoro³; decência.

Atentemos para o fato da palavra indicar dois significados diferentes, o que parte do interesse e o que parte da decência, como regra social. No texto a palavra conveniência sempre terá o sentido original, mais amplo, o de interesse, de comodidade.

Quando um determinado número de necessidades humanas são preenchidas, dependendo do indivíduo, ele se acomoda e não busca preencher as necessidades extras, ou mesmo simplesmente não possui, não reconhece, a busca por conhecimento como uma necessidade. É conveniente então para o indivíduo não ir atrás de coisas que ele não necessita ou entende que não necessita. Isso acontece muito com a religiosidade e com o ateísmo. Em decorrência de um aprofundamento filosófico derivado de uma conversa que tive com um amigo, Luciano Saciloto, ambos chegamos na conclusão de que existem religiosos por conveniência e ateus por conveniência, como existem religiosos fundamentados e ateus fundamentados.

Religiosos por conveniência são aqueles que se dizem integrantes de uma certa religião (necessidade de aceitação social), afirmam que acreditam nos dogmas de uma determinada religião e no contexto que a mesma apresenta sua teoria, porém, não buscam conhecimento em relação a essa doutrina religiosa e, por conseguinte, não criticam essa doutrina religiosa, tornando-se alienados aos preceitos básicos da doutrina, conscientemente ou inconscientemente. Vamos a um exemplo de religioso conveniente:

Pessoa X: Qual a sua religião?
Pessoa Y: Católica.
Pessoa X: Quantas vezes você leu a bíblia?
Pessoa Y: Nenhuma/Não sei/Eu leio em partes.
Pessoa X: Você concorda com a doutrina pregada por sua religião, seus preceitos, conceitos e dogmas gerais?
Pessoa Y: Sim/Não sei.


Pessoa Y é o clássico caso de pessoa que se diz membro de uma religião e se diz seguidora da doutrina proveniente dessa religião, entretanto não se aprofunda no conhecimento religioso proposto por essa religião e, em decorrência disso, não critica sua religião. Esse tipo de pessoa não busca conhecimento por não achar importante, necessário, ou seja, por conveniência. Isto não acontece só na religião católica, mas na esmagadora maioria de correntes religiosas possuidoras dos mais variados tipos de crenças. Isto não quer dizer que a pessoa não acredite no sobrenatural, na divindade, ela é apenas alienada em relação a sua religião e, desta forma, é alienada em relação a todas as outras religiões e tipos de crenças. Vamos agora ao ateu conveniente:

Pessoa X: Qual a sua religião?
Pessoa Y: Sou ateu.
Pessoa X: Por que?
Pessoa Y: Não acredito na existência de um Deus ou de um ser sobrenatural.
Pessoa X: Mas você já buscou estudar profundamente com especialistas, debater e/ou conviver com diferentes doutrinas religiosas que não partem do mesmas diretrizes culturais do lugar onde você vive?
Pessoa Y: Não.


Pessoa Y, neste segundo exemplo, é uma pessoa que nega a existência de um ou mais seres divinos, porém, nunca procurou estudar profundamente outras doutrinas religiosas com especialistas das mesmas que partem de preceitos diferentes das que são apresentadas em sua cultura. Ou seja, ele nega a doutrina religiosa da região em que vive, mas nunca procurou se aprofundar em outra doutrina religiosa, conhecer sua filosofia e, acima de tudo, criticar com base fundamentada. Isso parte muito do ceticismo moderno, do ser aceito em um determinado grupo social, do querer ser visto de determinada maneira e do não achar necessária a busca por conhecimento.

Em contrapartida, existem os religiosos e os ateus fundamentados. Os religiosos fundamentados são aqueles especialistas, que palestram sobre suas doutrinas e, acima de tudo, seguem-nas e criticam-as. Isso os torna uma classe de religiosos não-alienados e críticos, mas ainda sim crentes nas diretrizes básicas de suas doutrinas. Esses especialistas tendem também a serem imparciais em relação a religiosidade do próximo, a assumirem que a "verdade" proposta por sua religião não é a única "verdade" e a serem críticos sociais e ativistas.

A questão dos ateus fundamentados é um pouco mais complexa partindo do princípio da incerteza em relação ao "não conseguir" crer e o "não querer" crer. Mas, os ateus fundamentados geralmente são estudiosos que se aprofundaram em estudos religiosos de no mínimo três doutrinas distintas entre filosofias religiosas orientais e ocidentais e, mesmo convivendo e conhecendo profundamente, não conseguem acreditar que aquela filosofia prova racionalmente e/ou empiricamente a existência do sobrenatural como um todo.

Ai você me afirma como minha amiga Gabriela Esma afirmou: um ateu, que não acredita no pós-vida, pode valorizar esta vida já que é a única que está vivendo e, por esse motivo se ater as regras da moral e da ética social visando sua sobrevivência pelo maior tempo possível e da melhor maneira. Eu concordo, faz todo sentido, mas eis um fato lógico que anula tal possibilidade: um ateu poderia se ater as regras sociais sim, porém, seria normal, na primeira oportunidade que tivesse, o mesmo burlar as regras morais sociais para se favorecer. Afinal, se ele não for pego pela justiça daqui, não há outra justiça. E se formos considerar todos os ateus dessa maneira (respeito mas burlo quando possível), estaríamos categoricamente afirmando que ateu = sociopata. Pra quem não sabe e nunca leu o livro "Mentes Perigosas" da Ana Beatriz Barbosa Silva, o sociopata é egocentrista e é incapaz de sentir emoções pois determinada área cerebral do mesmo é atrofiada. Ele então tem a noção racional normal como a de qualquer ser humano; ele se porta de acordo com o meio em que está inserido, entretanto, na primeira oportunidade que tem, ele se aproveita da situação em favor próprio, doa a quem doer, morra quem tiver que morrer. Como não temos base cientifica para afirmar que a relação ateu/sociopata é algo que vai além do teórico, não vamos aprofundar a questão.

Mas e os que dizem acreditar em Deus ou no sobrenatural de uma maneira geral e cometem crimes infringindo a lei da própria crença? É muito comum, não é? Isso acontece, usando o Brasil como exemplo por ser um país católico, por causa da ideia de um Deus essencialmente misericordioso que é passada pela igreja. Não que Deus não possa ser misericordioso, mas a interpretação dessa misericórdia é muitas vezes distorcida e manipulada e esta interpretação equivocada e/ou errônea, por sua vez, generalizada. As pessoas acham que se pecarem, mas se tiverem um motivo para tal, Deus as perdoará se as mesmas se mostrarem arrependidas (mesmo que não estejam, ou o farão na hora), pois ele irá "entender e relevar" o seu pecado. Isto é um caso clássico de alienação, pois eu redijo aqui a pergunta que saiu na revista americana Newsweek do dia 09/;04/12: Por que Jesus se afastou tanto da igreja? Por que as pessoas aceitaram, por comodidade, a interpretação equivocada de que serão perdoadas por quase tudo (uns acham que por tudo) e, dessa maneira, não buscam o conhecimento para não terem que lidar com a ideia do contrário, de que estão essencialmente erradas, pois quem ai gosta de se sentir culpado? Ninguém gosta, então ser alienado é isso, consciente ou inconscientemente, fugir da culpa fundamentando pensamentos e comportamentos no senso comum.

Se você se diz membro de uma religião e só vai na sua igreja para celebrar casamentos ou se é ateu mas nunca estudou nenhuma religião profundamente, parabéns! Você é uma pessoa conveniente, cômoda e alienada, que não tem base nenhuma na sua crença e/ou descrença, e isso lhe torna, de certa forma, mais hipócrita do que a maioria dos seres humanos. Olha que façanha hein! Corra e conte para seus amigos que você não tem a mínima ideia do que acredita, se acredita, e que você vive de acordo com as ondas do mar social e, para onde elas te levarem, você vai, e vai feliz.

Agora continuando, vamos fazer uma pequena crítica sobre as religiões, já que, fizemos sobre o ateísmo.

Análise crítica filosófica da religião: religião é o conjunto de crenças e valores que determinam a existência de um ou mais divindades que existem no mundo real (geralmente não-visíveis; as vezes visíveis) e/ou em demais mundos (dimensões) e que, em alguns casos, trata-se de uma entidade denominada Deus, um ser onipotente, onisciente e onipresente; geralmente apresentado de forma indefinível e inimaginável.

Existem muitas igrejas que definem Deus, e esse é um erro. Como Deus pode ser definido se não pode ser visto ou mesmo imaginado? E se pode ser definido, qual das milhares de definições é a mais correta e plausível? Impossível saber. O fato é que cada pessoa neste mundo que crê na existência de Deus o imagina de uma determinada forma e possuidor de determinadas características: uns acreditam que seja um velhinho que mora nas nuvens e que segura seu cajado enquanto outros acreditam que Deus é a energia que criou o universo, que tem sua lei intransponível e que é o criador do tempo. O mais complicado é que eu entendo alguns ateus que apontam contradições dentro de certas instituições religiosas como as de origem cristã, por exemplo. Como podem existir pastores e líderes que fazem tudo aquilo que pregam para os outros não fazerem, pois estes irão para o inferno se o fizerem? Será que eles acreditam mesmo em Deus ou estão apenas comandando sua empresas? Eles não percebem que acabam denegrindo a própria imagem deles com isso e, se Deus existir, eles estão indo completamente na "contramão"? E as contradições bíblicas (tanto de informações, como de interpretação e tradução)? Por que a bíblia do protestante é diferente da bíblia do católico se eles seguem o mesmo Cristo? Quem está certo se existem várias versões da mesma história e se é comprovado que as bíblias foram modificadas ao longo dos séculos?

É complicado, é muito complicado. Nas religiões orientais, geralmente a existência de Deus não é tão definida quanto nas religiões ocidentais, tornando algumas teorias interessantíssimas de se estudar, como o próprio Budismo, a Sekai Kyusei Kyo e o Seicho No Ie. O Budismo, por si, é uma religião ateísta, ou seja, não acredita na existência de um Deus, mas acredita em reencarnações e outros mundos. Porém, o termo ateísmo, ao meu ver, ele significa primordialmente o "não acreditar no sobrenatural" ao invés do "não acreditar em um Deus". Então, de acordo com esta linha de raciocínio que adoto, uma pessoa que segue uma doutrina religiosa pode não acreditar em Deus ou na existência de um ser divino sequer, porém, se acredita no sobrenatural, não é caracterizada como cético. Doutrinas ateístas como o Budismo e o Taoismo, ao meu ver, não são essencialmente ateístas, e esse termo é confundido e as vezes mal interpretado. Quando eu me refiro a ateu, eu me refiro a cético, ou seja, aquele que não acredita no sobrenatural como um todo. Estou usando o termo ateu para facilitar o entendimento e expandir um pouco mais a questão na tentativa de que haja uma reflexão em relação aos próprios termos, pois, nada impede de um indivíduo se considerar ateu e acreditar no sobrenatural, apenas não em um Deus onipotente, onisciente e onipresente. Então que fique bem claro que, pelo menos neste texto, o termo ateu corresponde ao ateu cético, aquele que não acredita no sobrenatural.

Agora experimente colocar um ateu (ou cético) fundamentado de frente com um especialista religioso. Será que vai dar briga? Quem vai dar o primeiro golpe? Quem vai desmerecer a crença ou a descrença do outro primeiro? Acredite, nenhum vai desmerecer o outro. Por que? Porque o ateu, apesar de fundamentado, ele está buscado o conhecimento, o motivo de "estar" aqui, o "além de ser"; ele quer as explicações, ele quer sentir, ele quer a lógica. E o religioso vai justamente explicar e re-explicar sua teoria e inclusive criticá-la juntamente com o ateu. Outro aspecto interessante de se analisar é de que todos sabemos que a religião é uma das pilastras da moral na sociedade e, sem religião, sem a crença no pós-vida, a própria vida racionalmente perde o sentido, portanto, a sociedade transformaria-se no completo caos. Esse papel social da religião é reconhecido pelos ateus fundamentados. Esta situação deu origem à frase: "o verdadeiro ateu inteligente não nega a existência de Deus para o seu próprio bem."

Partindo do ponto de vista filosófico, o ateu fundamentado não acredita no sobrenatural por falta de evidências empíricas, mas em compensação a sua descrença não tem lógica racional se seu comportamento for definido pelas regras sociais e não pelas regras da busca pelo prazer. O verdadeiro religioso é desfalcado pela impossibilidade de provar empiricamente a teorias do sobrenatural, ele pode até sentir, outros podem sentir, milhões podem sentir, mas como fazer um ateu sentir? O que lhe dá base é que, racionalmente, ele age de acordo com sua crença no sobrenatural e no pós-vida, o que explica seu comportamento ser regido pelas regras de seu Deus e posteriormente sócio-culturais.

Quem ai já estudou empirismo e racionalismo no colégio? Ensino médio, "terceirão", e aquela professora chata de filosofia... É meu amigo, quem poderia imaginar que esta discussão nos traria de volta até esse ponto da filosofia? O ateísmo esbarra no racionalismo e a crença no sobrenatural e no pós-vida esbarra no empirismo positivista. E agora José? Jhon Locke (1632-1704) e René Descartes (1596-1650) nunca imaginariam que essa questão poderia reduzir essa polêmica do acreditar ou não no sobrenatural a uma questão filosófica. Muito menos os existencialistas Sören Kierkergaard (1813-1855) e Jean Paul Sartre (1905-1980), um religioso e um ateu; onde um influenciou o outro na criação do existencialismo. Sartre inclusive escreveu um livro de mais ou menos 500 páginas sobre o "nada" e como ele não existe. Você que tem dificuldades para fazer uma redação de 20 linhas, já imaginou escrever um livro de 500 páginas sobre o nada? O cara era um gênio. Kierkergaard não fica atrás. Apesar de ter forte influência religiosa em sua vida, o mesmo criticou sua religião, criticou a igreja e desenvolveu um padrão "rebelde" de filosofia, criando um modo único de pensar sobre a existência.

Podemos afirmar, até aqui, que não faz sentido acreditar no sobrenatural, mas também não faz sentido não acreditar no sobrenatural. Não pode ser provado para todos que existe, mas também não pode ser provado que não existe. Mas há um porém: a unanimidade das pessoas verdadeiramente religiosas, independente da crença, diz "sentir", quer dizer, empiricamente, a existência do sobrenatural. Outras pessoas dizem ver espíritos, etc... Esta informação é extremamente relevante, pois apesar de serem experiências empíricas individuais, se estas pessoas não são consideradas loucas e/ou não possuem patologia cientificamente provável, elas atingiram o ápice, que seria a junção do racionalismo com o empirismo numa percepção além da normalidade. Abrem-se novas hipóteses: se uma pessoa que diz ver espíritos, por exemplo, passar por testes científicos e psicológicos rigorosos e não for diagnosticada nenhuma anomalia, patologia ou influência significativa que possa alterar a subjetividade para além da normalidade de "ser" um ser humano, estaríamos perto da prova de que sim, o sobrenatural existe.

Esta hipótese juntamente com a hipótese apresentada antes sobre a possibilidade de um ateu ser incapaz neurologicamente de acreditar nos leva a crer que a essência da hipótese do ateu é negativa e a essência da hipótese religiosa é positiva. Ou seja, se fosse provado que um ateu é incapaz de acreditar por determinada característica cerebral, considerando que os ateus são minoria mundial e os por conveniência abrangem aproximadamente mais de 75% destes, essa diferença cerebral seria classificada como anomalia, ou traduzindo para o popular, doença. Se não fosse provado isso, ficaria do jeito que está. Agora se fosse provado cientificamente que uma pessoa que diz sentir o sobrenatural e/ou ver o sobrenatural é, neurologicamente e psicologicamente, tão normal quanto qualquer outro religioso ou ateu conveniente, a probabilidade de provar com dados analisáveis positivistas a existência do sobrenatural só iria aumentar, e iria aumentar muito. Então, seguindo esta linha de raciocínio, chegamos a conclusão de que: se analisadas as hipóteses e feitos os testes, não importassem os resultados, no mínimo, a questão se manteria equilibrada, pois qualquer uma das hipóteses provadas culminaria no fortalecimento da teoria de existência do sobrenatural.

Existe também uma pesquisa muito interessante e cientifica que em 1907 tentou provar que a alma possuía peso. O americano Duncan MacDougall (1866-1920) fez um experimento de cunho cientifico se utilizando de uma metodologia não confiável e, dizia ele, que a alma varia e de fato teria e peso. Essa pesquisa foi difundida erroneamente como algo que foi realmente provado cientificamente, mas apesar de não ter uma metodologia confiável, a ideia de MacDougall é interessante. E se hoje em dia, mais de 100 anos depois, fizéssemos a mesma pesquisa? Imagina só provar que a alma tem peso! Seria mais uma hipótese a favor da teoria da existência do sobrenatural. E se pensarmos bem, a maioria das hipóteses que podemos criar hoje a partir dos dados que possuímos nos leva na direção de que o sobrenatural existe ao invés de que ele não existe.

Como conclusão eu deixo simplesmente o fato de que estamos mais perto de provar o sobrenatural do que de provar sua inexistência, e isso não sou eu quem falo, são os dados científicos. Se as pesquisas em relação as três hipóteses fossem realizadas, no mínimo, ficaríamos mais perto ainda da resposta religiosa sobre a existência. Então, partindo desse pensamento, é possível afirmar que não faz sentido acreditar no sobrenatural, mas faz ainda menos sentido não acreditar. Se você conseguiu ler isto até aqui e possuir alguma dúvida ou quiser compartilhar de informações e/ou análises, estou disponível no Facebook. Novas opiniões e pontos de vista são sempre bem-vindos, desde que fundamentados e subjetivamente imparciais.

A verdade sobre essa questão é a de que: quem viver verá, e quem morrer talvez também veja e, dependendo da situação, até antes de quem viver.


Referências Básicas:

ARANHA, M. L A.; MARTINS M. H. P. Filosofando - Introdução à Filosofia. - 2ª ed. São Paulo, Moderna, 2002.

CHAUÍ, Marilena; Convite à Filosofia. 14ª ed. São Paulo, Ática, 2010.

SILVA, A. B. B.; Mentes Perigosas - O Psicopata Mora Ao Lado. - Fontanar, 2008.

[anomalyinfo.com/articles/sa00106.php]

[ceticismo.net/ceticismo/uma-introducao-ao-ateismo/]

[www.budismo.com.br]

[www.izunome.jp/en]

[www.messianica.org.br]

[super.abril.com.br/ciencia/ciencia-espirita-647060.shtml]

Viva La Bam Margera!




Olá pessoas, como vocês estão se sentindo hoje? Seja bem ou mal, o importante é sempre estar sentindo algo. Estou aqui para divulgar uma série de séries (sim, é isso mesmo) lideradas pelo Jackass/Skater Bam Margera.

Já faz alguns anos desde que já assisti a todos os trabalhos liderados pelo Bam e, sinceramente, eu me mato de rir até mesmo nas reprises das reprises. Se você gosta de Jackass, com certeza vai curtir as séries Viva La Bam (MTV, 2003-2006), Bam's Unholy Union (MTV, 2007) e o filme Where The Fuck Is Santa? (2008).

Quando eu ainda morava em São Paulo lembro que a MTV brasileira começou a passar a primeira temporada de Viva La Bam de madrugada, então eu vi o primeiro episódio e curti bastante. Fui no Google e pesquisei sobre a série para ser se valia a pena ficar acordado até as 2 da manhã para assistir, e valia. Todas as aulas de filosofia e sociologia que eu dormi para compensar de ter ficado acordado até tarde valeram a pena.

Vamos separar os programas e falar de cada um individualmente, começando pelo Viva La Bam.


VIVA LA BAM - Praticamente um Jackass com enredo. O enredo é: Bam faz o que quer na hora que quer e todos devem aguentar as consequências, principalmente seus pais e seu tio. Bam conta com os jackasses: Ryan Dunn (RIP), Raab Himself, Brandon DiCamillo e Rake Yohn para tocar o terror em vários lugares e de várias maneiras diferentes. Acho que ficou meio vago, então vou destacar alguns motivos para assistir essa série:

#1 - Ideias Maravilhosas: se Bam decide transformar sua casa num castelo e colocar um elefante dentro dela ou se ele decide casar seu amigo Raab com uma noiva russa que eles arranjaram pela internet, ele consegue! E as ideias são cada vez mais brilhantes e "impossíveis", então isso torna tudo muito mais legal do que apenas ver os caras fazendo coisas perigosas e engraçadas sem motivo algum.

#2 - Durante as cinco temporadas da série, Bam e seu grupo viajam pelo mundo inteiro fazendo apostas nada normais entre eles mesmos. Visitam países como Finlândia, França, México, Alemanha e também o Brasil!

#3 - Se você gosta de skate, definitivamente tem que ver essa série. Entre uma e outra brincadeira imbecil e perigosa saudável eles andam de skate em todos os lugares possíveis.

#4 - A série conta com participações de bandas como HIM, Gwar e Turbonegro. Tem também o Slayer que faz um "showzinho" particular na casa do Bam.

#5 - Se você gosta de nudez, zoações generalizadas e gostaria de ter uma noção de como seus pais reagiriam se você fosse milionário e completamente louco, vale a pena.


BAM'S UNHOLY UNION - Depois de anos brincando com o perigo e infernizando a vida de sua família, Bam decide se casar. Quatro palavras: só pode dar merda. Ele e Missy (sua noiva) precisarão planejar um casamento fodão em dois meses, sendo que pessoas normais o fazem em doze meses. É praticamente uma saga de amor, tolerância e que me garante muitas risadas. Ai vai o trailer da MTV de Bam's Unholy Union:





WHERE THE FUCK IS SANTA? - É um filme em que o enredo consiste em: "será que o Papai Noel existe? Vamos buscá-lo no Círculo Ártico!" É... eles foram.


Eu sou fã do Bam Margera porque o cara é foda. É o mais bem sucedido do Jackass, tanto que fundou sua própria produtora. Produziu e dirigiu clipes de bandas como HIM, Vains Of Jenna e CKY; é skatista profissional e amigo pessoal do Tony Hawk (que aparece em Viva La Bam e Bam's Unholy Union), é ator e também pintor. Ai você me diz que ele só é tudo isso pelo dinheiro que tem, e é verdade, mas ele ganhou o dinheiro sozinho, sem herança alguma ou bilhete de loteria.

Cultura Inútil por cultura inútil, eu já dei muita risada assistindo tudo isso e sei que vou rir mais ainda, porque é uma trajetória bem foda para um cara que começou como Jackass. Na hora de lazer tem gente que assiste novelas e tem gente que lê livros, eu assisto séries escrotas e prefiro rir a ficar angustiado ou magoado por qualquer outra coisa que não seja real. Resumindo: Bam Rocks!


The End.

O Classicismo Hoje...


A british man appeared and started to speak with his british tone:

"Hello ladies and gentleman, let me introduce myself: my name is James and I am your personal host during this written trip into the classicism. Please be quiet and pay attention while this humble man tells you how the things were made in a middle distant past of our contemporaneous musical scenario."

... Bom, este é um post tupiniquim, então paremos por aqui. Hoje vou falar sobre o classicismo, a era de ouro da música e como esse gênero clássico é visto hoje pela sociedade chula, quando é visto. Eu nunca ouvi alguém escutando Mozart no busão naqueles radinhos potentes comprados em Cuidad Del Este, você já? Foi o que pensei.

Quando você está confuso e precisa tomar uma decisão muito importante, o que você faz? Bom, eu simplesmente me ponho a ouvir Chopin e tomar um vinho barato. Esse é o efeito que a música clássica exerce em minha pessoa e isso varia de ser para ser, contudo e todavia, a música clássica exerce efeito sobre todos, de um modo ou de outro. É impossível ser indiferente a isso.

Ouvir uma sonata é mergulhar em um mundo autêntico e subjetivo; é chorar ou sorrir, as vezes ambos ao mesmo tempo. A música clássica não tem letra, mas expressa uma mensagem muitas vezes mais fácil de ser captada do que se fosse letrada e cantada. Existem uns cantores que estragam tudo mesmo, tipo o cara do NX Zero; ele praticamente caga no instrumental.

Eu poderia falar de Johann Sebastian Bach (1685-1750) e de George Friedrich Haendel (1685-1759), porém formalmente estes gênios não são classicistas, de modo que pularei e deixarei a "barrocada" para outra hora. Então vamos começar por Mozart... Mozart era foda, vivia nos trapos e fazia encomendas para os Maçons, fim. Tanto se fala em Mozart e Beethoven que os outros caras daquela época ficaram na sombra destes, o que eu acho injusto.

Posteriormente ao classicismo vem a época que alguns históricos denominam romantismo, mas existem coisas que eu não acho que devem ser separadas de tal maneira, pois tudo é resultado de uma construção. Na minha lógica é assim: classicismo = impressionismo + nacionalismo + romantismo + qualquer coisa criada dentro destes moldes até o fim do século XIX. Tendo isso em mente, podemos considerar manolos como o mano Chopin (O Patriota), Jay-Liszt (O "Gangsta" Espalhafatoso da Época) e tio Wagner (O Filósofo Musical) como uns dos caras mais importantes da história da música. Quem nunca ouviu nenhum desses malandros citados acima, na minha opinião, não deveria abrir a boca para falar de música, seja ela dos tempos do a.C. ou de hoje. Abaixo vai a melhor versão que eu achei de um nocturne de Chopin, o meu preferido por sinal. Sugiro que ao ouvir você feche os olhos e respire fundo e devagar, o resto acontece naturalmente...





Sem palavras... Como já dizia o professor de música Valdir Montanari: "É desnecessário gastar muitas palavras a respeito do classicismo, porque ele existiu para ser ouvido, não descrito."

E assim termino este belo post. Se o nocturne foi de seu agrado, sugiro também que ouça os polonaises de Fréderic Chopin e as composições de Richard Wagner, Franz Liszt, Antonio Salieri e outros... Arrependimento em relação a isso é quase impensável, praticamente inconcebível.


E acabou.